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1.
rev.cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 13(3): 1-16, 20220831.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1402547

RESUMO

Introducción: La calidad de vida en pacientes críticos que sobreviven al tratamiento en unidades de cuidados intensivos es inferior al de la población general. La condición de salud basal y la severidad de la condición clínica al ingreso a terapia intensiva son factores de riesgo para la calidad de vida y la funcionalidad. Objetivo: Analizar el nivel de conocimiento en la calidad de vida y la funcionalidad de los sobrevivientes de cuidados intensivos. Materiales y métodos: Se realizó una revisión exploratoria en las bases de datos: Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, Scopus, publicados entre enero del año 2010 y mayo del año 2020. El estudio se desarrolló según la estructura de la Metodología PRISMA. Se revisaron y analizaron los textos completos que cumplían los criterios de inclusión para la selección final de los artículos. Resultados: De 1814 artículo seleccionados, se eligieron 65 artículos que describen la calidad de vida y la funcionalidad en pacientes después de cuidados intensivos, y finalmente, 16 artículos son incluidos, donde se analizaron las características de los artículos, las características de la población estudiada, y las variables de análisis sobre la evaluación de la calidad de vida y la funcionalidad en los sobrevivientes después cuidados intensivos. Conclusión: Los estudios sobre calidad de vida y funcionalidad en sobrevivientes de cuidados intensivos se realizaron en mayor proporción en Europa en los años 2010 a 2016. Con estudios observacionales prospectivos que correlacionan los factores que determinan la salud mental y física después del egreso de cuidados intensivos. Se aplicaron múltiples escalas siendo las más utilizadas SF-36 y el EQ-5D para evaluar la calidad de vida y del índice de Barthel para determinar el estado de funcionalidad en los egresados de cuidados intensivos. El SF-36 y el índice de Barthel reportaron una afectación en la calidad de vida y en la funcionalidad en la población sobreviviente de cuidados intensivos.


Introduction:The quality of life of critically ill patients who survive treatment in intensive care units is lower than that of the general population. Baseline health status and severity of clinical condition on admission to intensive care are risk factors for quality of life and functionality. Objetive: To analyze the level of knowledge on quality of life and functionality of intensive care survivors. Materials and Methods: An exploratory review was conducted by searching studies published between January 2010 and May 2020 in Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, and Scopus databases. The study was conducted according to the PRISMA statement. Full texts that met the inclusion criteria were reviewed and analyzed in the final selection of articles. Results: Of 1814 articles identified, 65 articles describing the quality of life and functionality in post-intensive care patients were screened. Finally, 16 were included to analyze the article's characteristics, population characteristics, and variables of analysis for assessing the quality of life and functionality of post-intensive care survivors. Conclusions: Studies on quality of life and functionality in intensive care survivors were conducted mainly in Europe between 2010 and 2016. They are primarily prospective observational studies correlating factors determining mental and physical health after intensive care discharge. Multiple scales were applied; the most used were the SF-36 and the EQ-5D to assess the quality of life and the Barthel Index to determine functional status in patients discharged from intensive care. The SF- 36 and Barthel index reported impaired quality of life and functionality of the intensive care survivor population.


Introdução: A qualidade de vida em pacientes críticos que sobrevivem ao tratamento em unidades de terapia intensiva é inferior à da população geral. A condição de saúde de base e a gravidade do quadro clínico na admissão à terapia intensiva são fatores de risco para qualidade de vida e funcionalidade. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento sobre qualidade de vida e funcionalidade de sobreviventes de terapia intensiva. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão exploratória nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, Scopus, publicadas entre janeiro de 2010 e maio de 2020. O estudo foi desenvolvido de acordo com a estrutura da Metodologia PRISM. Os textos completos que atenderam aos critérios de inclusão foram revisados e analisados para a seleção final dos artigos. Resultados: Dos 1.814 artigos selecionados, foram escolhidos 65 artigos que descrevem a qualidade de vida e funcionalidade em pacientes após terapia intensiva e, por fim, são incluídos 16 artigos, onde são apresentadas as características dos artigos, as características da população estudada e as variáveis de análise sobre a avaliação da qualidade de vida e funcionalidade em sobreviventes após terapia intensiva. Conclusões: Estudos sobre qualidade de vida e funcionalidade em sobreviventes de terapia intensiva foram realizados em maior proporção na Europa nos anos de 2010 a 2016. Com estudos observacionais prospectivos que correlacionam os fatores que determinam a saúde mental e física após a alta da terapia intensiva. Foram aplicadas múltiplas escalas, sendo as mais utilizadas o SF-36 e o EQ-5D para avaliar a qualidade de vida e o índice de Barthel para determinar o estado de funcionalidade em egressos de terapia intensiva. O SF-36 e o índice de Barthel relataram impacto na qualidade de vida e funcionalidade na população sobrevivente de terapia intensiva.


Assuntos
Qualidade de Vida , Atividades Cotidianas , Estado Terminal , Debilidade Muscular , Cuidados Críticos
2.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1367503

RESUMO

Em pacientes críticos o risco nutricional e a hiperglicemia associam-se ao aumento da incidência de desfechos desfavoráveis. Objetivo: Avaliar a relação do risco nutricional pelo Nutrition Risk in Critically III, versão modificada (mNUTRIC) e perfil glicêmico nos desfechos de alta, óbito e tempo de internação de pacientes críticos e verificar o impacto das ferramentas Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II) e do Sepsis-Related Organ Failure Assessment (SOFA) nesses desfechos. Método: Estudo longitudinal prospectivo desenvolvido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram incluídos adultos, com tempo ≥ 48 horas de internação e com registro mínimo de duas aferições glicêmicas. Excluíram-se pacientes em cuidados paliativos, readmitidos nas UTI e gestantes. O teste Exato de Fisher e Shapiro Wilk foram utilizados para avaliar as variáveis categóricas e contínuas, respectivamente. Posteriormente, utilizou-se o teste de Mann-Whitney ou t-Student não pareado. Realizou-se análise de regressão logística e linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Ao avaliar 35 pacientes, 45,7% apresentaram alto risco nutricional. Foi observado associação do risco nutricional com os desfechos de alta e óbito; o SOFA associou-se ao óbito e tempo de internação. O incremento de 1 ponto no escore do SOFA aumentou a chance de óbito em 83% e tempo maior de internação em 0,49 dias. O perfil glicêmico e APACHE II não se associou aos desfechos. Conclusão: o escore SOFA foi o instrumento que apresentou associações significativas com o desfecho do óbito e maior tempo de internação de pacientes críticos


In critically ill patients, nutritional risk and hyperglycemia are associated with an increased incidence of unfavorable outcomes. Objective: To evaluate the relationship of nutritional risk by the Nutrition Risk in Critically III, modified version (mNUTRIC) and glycemic profile in the outcomes of discharge, death and length of stay in critically ill patients and to verify the impact of the Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II) and the Sepsis-Related Organ Failure Assessment (SOFA) tools on these outcomes. Method: Prospective longitudinal study developed in an Intensive Care Unit (ICU). Adults were included, with ≥ 48 hours of hospitalization and with a minimum record of two blood glucose measurements. Patients in palliative care, readmitted to ICU and pregnant women were excluded. Fisher's Exact test and Shapiro Wilk test were used to evaluate categorical and continuous variables, respectively. Subsequently, the Mann-Whitney or unpaired t-Student test was used. Logistic and linear regression analysis was performed. The significance level adopted was 5%. Results: When evaluating 35 patients, 45.7% were at high nutritional risk. An association was observed between nutritional risk and discharge and death outcomes; SOFA was associated with death and length of hospital stay. The increment of 1 point in the SOFA score increased the chance of death by 83% and a longer hospital stay by 0.49 days. Glycemic profile and APACHE II were not associated with outcomes. Conclusion: the SOFA score was the instrument that showed significant associations with the outcome of death and longer hospital stay in critically ill patients


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Glicemia , Desnutrição/fisiopatologia , Gravidade do Paciente , Alta do Paciente , Inquéritos Nutricionais/métodos , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , APACHE , Desnutrição/mortalidade , Escores de Disfunção Orgânica , Hiperglicemia/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
3.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 25(2): 125-131, maio-ago. 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1252370

RESUMO

A doença crítica crônica (DCC) descreve pacientes que sobreviveram ao episódio inicial de doença crítica, mas que permanecem dependentes da unidade de terapia intensiva (UTI) por períodos prolongados ou pelo resto de suas vidas. O presente estudo objetivou caracterizar pacientes traumatizados e hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva com Doença Crítica Crônica. Foram coletados dados de internações por trauma UTI no interior do Paraná de 2013 a 2016, dessa maneira, foi traçado o perfil epidemiológico e realizado associações e comparação dos grupos analisados (total de pacientes traumatizados hospitalizados em UTI em comparação com os pacientes traumatizados que desenvolveram DCC). Notou-se que dos 417 indivíduos traumatizados investigados, 41 (9,8%) foram classificados com DCC. Além disso, o sexo masculino, menor índice de comorbidades, maior gravidade do trauma e ferimentos contusos estiveram relacionados ao desenvolvimento da DCC. Os pacientes com DCC apresentaram complicações cirúrgicas (87,8%), e 41,5% evoluíram a óbito. Portanto, os pacientes com DCC permanecem por longo período na UTI (com uma média de 19,88 dias), os quais necessitam de cuidados intensivos de enfermagem e da equipe multiprofissional.(AU)


Chronic critical illness (CCI) describes patients who survived the initial episode of critical illness, but who remain dependent of the intensive care unit (ICU) for extended periods or for the rest of their lives. This study aimed at characterizing traumatized patients hospitalized in the Intensive Care Unit with Chronic Critical Illness. Data from ICU trauma hospitalizations in the interior of the state of Paraná were collected from 2013 to 2016, and with them, the epidemiological profile was drawn up, associations were made, and the analyzed groups were compared (total traumatized patients hospitalized in the ICU compared to traumatized patients who developed CCI). It was observed that from the 417 traumatized individuals investigated, 41 (9.8%) were classified as having CCI. In addition, it was observed that gender (male), a lower rate of comorbidities, greater severity of trauma, and blunt injuries were related to the development of CCI. Patients with CCI had surgical complications (87.8%), and 41.5% died. Therefore, CCI remain in the ICU for a long period (with an average of 19.88 days), which require intensive nursing care and the use of a multidisciplinary team.(AU)


Assuntos
Humanos , Ferimentos e Lesões/complicações , Doença Crônica/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva/tendências , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos , Pacientes Internados/estatística & dados numéricos
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 49-57, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138459

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar uma coorte de pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada em unidade de terapia intensiva e analisar os fatores de risco da mortalidade global aos 28 dias presentes no dia da admissão e no dia 3. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva de pacientes consecutivamente admitidos à unidade de terapia intensiva entre março de 2013 e dezembro de 2016. Resultados: Incluímos 71 pacientes com idade mediana de 59 (51 - 64) anos, sendo 81,7% do sexo masculino. Consumo de álcool isoladamente (53,5%) foi a etiologia mais frequente de cirrose, e infecção (53,5%) foi o evento que mais frequentemente precipitou a agudização da insuficiência hepática crônica. No momento da admissão à unidade de terapia intensiva, os escores de severidade foram: APACHE II 21 (16 - 23), CLIF-SOFA 13 (11 - 15), Child-Pugh 12 (10 - 13) e MELD 27 (20 - 32). Dentre os indivíduos, 14,1% tiveram escore 1 de insuficiência hepática crônica agudizada, 28,2% pontuaram 2, 64,5% pontuaram 3, e 11,3% se apresentaram sem insuficiência hepática crônica agudizada. Sobre o número de falências de órgãos, 4,2% tiveram um órgão; 42,3%, dois órgãos; 32,4%, três órgãos; 16,9%, quatro órgãos; e 4,2% cinco órgãos. Foi realizado transplante hepático em 15,5% dos pacientes. A taxa de mortalidade aos 28 dias foi de 56,3%, e a taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 49,3%. Foram fatores independentes de risco: falências do órgãos quando da admissão à unidade de terapia intensiva (p = 0,02; RC 2,1; IC95% 1,2 - 3,9), concentração de lactato em sangue arterial no dia 3 (p = 0,02; RC 6,3; IC95% 1,4 - 28,6) e RC internacional no dia 3 (p = 0,03; RC 10,2; IC95% 1,3 - 82,8). Conclusão: Pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada apresentaram elevados níveis de severidade e taxa de mortalidade. O número de falências de órgãos no momento da admissão à unidade de terapia intensiva e o nível de lactato, assim como a razão normalizada internacional no dia 3 de permanência na unidade foram fatores independentes de risco para a mortalidade ao 28º dia. Consideramos que a terapia intensiva é essencial para pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada, e a realização de um transplante hepático em tempo adequado foi vital para os pacientes selecionados.


ABSTRACT Objective: To characterize a cohort of acute-on-chronic liver failure patients in Intensive Care and to analyze the all-cause 28-day mortality risk factors assessed at ICU admission and day 3. Methods: This was a retrospective cohort study of consecutive patients admitted to the intensive care unit between March 2013 and December 2016. Results: Seventy-one patients were included. The median age was 59 (51 - 64) years, and 81.7% of patients were male. Alcohol consumption alone (53.5%) was the most frequent etiology of cirrhosis and infection (53.5%) was the most common acute-on-chronic liver failure precipitating event. At intensive care unit admission, the clinical severity scores were APACHE II 21 (16 - 23), CLIF-SOFA 13 (11 - 15), Child-Pugh 12 (10 - 13) and MELD 27 (20 - 32). The acute-on-chronic liver failure scores were no-acute-on-chronic liver failure: 11.3%; one: 14.1%; two: 28.2% and three: 46.5%; and the number of organ failures was one: 4.2%; two: 42.3%; three: 32.4%; four: 16.9%; and five: 4.2%. Liver transplantation was performed in 15.5% of patients. The twenty-eight-day mortality rate was 56.3%, and the in-ICU mortality rate was 49.3%. Organ failure at intensive care unit admission (p = 0.02; OR 2.1; 95%CI 1.2 - 3.9), lactate concentration on day 3 (p = 0.02; OR 6.3; 95%CI 1.4 - 28.6) and the international normalized ratio on day 3 (p = 0.03; OR 10.2; 95%CI 1.3 - 82.8) were independent risk factors. Conclusion: Acute-on-chronic liver failure patients presented with high clinical severity and mortality rates. The number of organ failures at intensive care unit admission and the lactate and international normalized ratio on day 3 were independent risk factors for 28-day mortality. We consider intensive care essential for acute-on-chronic liver failure patients and timely liver transplant was vital for selected patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Fígado , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Causas de Morte , Unidades de Terapia Intensiva
5.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 31(1): 31-35, ene.-feb. 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1040412

RESUMO

Resumen: Introducción: La población de pacientes que requiere de cuidados intensivos por tiempo prolongado se ha incrementado en las últimas décadas, lo que ha dado lugar a una nueva población de individuos con enfermedad crítica crónica (ECC). El objetivo de este trabajo fue describir las características epidemiológicas de los sujetos con enfermedad crítica crónica en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) del Hospital Regional de Alta Especialidad de Oaxaca. Material y métodos: Se realizó un estudio ambispectivo, observacional y descriptivo que incluyó a las personas ingresadas entre el 01 de enero de 2012 y el 31 de diciembre de 2015. Se definió a los pacientes con ECC como aquéllos con ventilación mecánica prolongada (más de 21 días de ventilación mecánica por más de seis horas al día). Los individuos fueron seguidos hasta su egreso hospitalario o defunción. Se excluyeron los sujetos con expedientes clínicos incompletos, edad menor de 16 años, enfermedades neuromusculares (síndrome de Guillain-Barre y miastenia gravis) y aquéllos sin ventilación mecánica o requerimiento menor a 48 horas. Resultados: Se incluyeron 284 pacientes; la incidencia de ECC fue de 9.8%. En los individuos con ECC, la escala de APACHE II fue 19.4 ± 9.7, y en aquéllos sin ECC, fue 15.94 ± 8.6 (p = 0.044). La escala SOFA en los sujetos con ECC fue de 8.7 ± 2.6, y aquéllos sin ECC, de 7.01 ± 4.4 (p = 0.007). Los días de estancia en la UCI fueron 17.1 ± 9.2 en las personas con ECC y 8 ± 4.8 días en aquéllas sin ECC (p = 0.0000). Los días de estancia hospitalaria fueron 45.9 ± 19.7 en los pacientes con ECC y 18.3 ± 12.4 en los individuos sin ECC (p = 0.0000). La mortalidad en la UCI fue de 17.8% en los sujetos con ECC y de 27.7% en las personas sin ECC (p = 0.0000). La mortalidad hospitalaria fue de 50% en los pacientes con ECC y de 16% en aquéllos sin ECC (p = 0.0000). Fueron egresados del hospital 32.2% de los individuos con ECC y 56.3% de los sujetos sin ECC (p = 0.0000). Conclusiones: La incidencia de ECC en nuestro estudio fue similar a la reportada en la literatura. La severidad de la enfermedad aguda al ingreso (de acuerdo con las escalas de SOFA y APACHE) estuvo relacionada con el desarrollo de ECC. Las personas con enfermedad crítica crónica tuvieron mayor estancia en la UCI, más días de sedación, así como una estancia hospitalaria más prolongada y una mortalidad hospitalaria aumentada.


Abstract: Introduction: The population of patients requiring intensive care for a prolonged time has increased in recent decades, resulting in a new population of individuals with chronic critical illness (CCI). The aim of this study was to describe the epidemiological characteristics of subjects with CCI in the ICU of the High Specialty Regional Hospital of Oaxaca. Material and methods: It was a retrospective and prospective, observational and descriptive study that included people admitted between January 1, 2012 and December 31, 2015. Patients with CCI were defined as those with prolonged mechanical ventilation (more than 21 days of ventilation for more than six hours/day). The individuals were followed until their hospital discharge or death. Subjects with incomplete medical records, under 16 years of age, neuromuscular diseases (Guillain-Barre syndrome and Myasthenia gravis) and those without mechanical ventilation or who required it for less than 48 hours were excluded. Results: Two-hundred eighty-four people were included; the incidence of CCI was 9.8%. In patients with CCI, the APACHE II score was 19.4 ± 9.7, and in those without CCI, it was 15.94 ± 8.6 (p = 0.044). The SOFA scale in individuals with CCI was 8.7 ± 2.6, and in those without CCI, 7.01 ± 4.4 (p = 0.007). The days of ICU stay were 17.1 ± 9.2 for subjects with CCI and 8 ± 4.8 for those without CCI (p = 0.0000). The days of hospital stay were 45.9 ± 19.7 in people with CCI and 18.3 ± 12.4 in patients without CCI (p = 0.0000). ICU mortality was 17.8% in individuals with CCI and 27.7% in subjects without CCI (p = 0.0000). The hospital mortality was 50% in people with CCI and 16% in those without CCI (p = 0.0000). Of those patients with CCI, 32.2% were discharged from hospital, compared to 56.3% of individuals without CCI (p = 0.0000). Conclusions: The incidence of CCI in our study was similar to that reported in the literature. The severity of acute disease upon admission, according to the APACHE and SOFA scales, was related to the development of CCI. Subjects with chronic critical illness had a longer ICU stay, more days on sedation and of hospital stay, and increased hospital mortality.


Resumo: Introdução: A população de pacientes que necessitam de cuidados intensivos por tempo prolongado tem aumentado nas últimas décadas, resultando em uma nova população de pacientes com doença crítica crônica (DCC). O objetivo deste estudo foi descrever as características epidemiológicas dos pacientes com a doença crônica crítica na UTI do Hospital Regional de Alta Especialidade de Oaxaca. Material e métodos: Estudo ambispectivo, observacional e descritivo que incluiu pacientes admitidos entre 1 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2015. Definiu-se os pacientes com DCC como aqueles com ventilação mecânica prolongada > 21 dias ventilação mecânica por > 6 horas por dia. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. Foram excluídos pacientes com prontuários incompletos, idade inferior a 16 anos, as doenças neuromusculares (síndrome de Guillain Barré e Miastenia Gravis) e pacientes sem ventilação mecânica ou exigência ventilatória menor à 48 horas. Resultados: 284 pacientes foram incluídos no estudo, a incidência de DCC foi de 9.8%. Em pacientes com DCC a pontuação APACHE II foi de 19.4 + 9.7 e sem DCC foi 15.94 + 8.6 (p = 0.044), a escala SOFA em paciente com DCC foi de 8.7 + 2.6, e sem DCC 7.01 + 4.4 (p = 0.007). Os dias de permanência na UTI foram de 17.1 + 9.2 dias para os pacientes com DCC e 8 + 4.8 dias para os pacientes sem DCC (p = 0.0000). Os dias de permanência hospitalar foram de 45.9 + 19.7 dias para os pacientes com DCC e para os pacientes sem DCC 18.3 + 12.4 dias (p = 0.0000). A mortalidade na UTI foi de 17.8% nos pacientes com DCC e 27.7% nos pacientes sem DCC (p = 0.0000). A mortalidade hospitalar foi de 50% nos pacientes com DCC e 16% (p = 0.0000) nos pacientes sem DCC. 32.3% dos pacientes com DCC tiveram alta e 56.3% dos pacientes sem DCC (p = 0.0000). Conclusões: A incidência de DCC em nosso estudo foi semelhante ao relatado na literatura. A gravidade da doença aguda ao ingresso do paciente, de acordo com a pontuação APACHE e SOFA está relacionada com o desenvolvimento da DCC. Os pacientes com doença crítica crônica tiveram um maior tempo de permanência na UTI, mais dias de sedação, maior tempo de internação e maior mortalidade hospitalar.

6.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 241-247, maio-jun. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-679495

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the incidence, costs, and mortality associated with chronic critical illness (CCI), and to identify clinical predictors of CCI in a general intensive care unit. METHODS: This was a prospective observational cohort study. All patients receiving supportive treatment for over 20 days were considered chronically critically ill and eligible for the study. After applying the exclusion criteria, 453 patients were analyzed. RESULTS: There was an 11% incidence of CCI. Total length of hospital stay, costs, and mortality were significantly higher among patients with CCI. Mechanical ventilation, sepsis, Glasgow score < 15, inadequate calorie intake, and higher body mass index were independent predictors for cci in the multivariate logistic regression model. CONCLUSIONS: CCI affects a distinctive population in intensive care units with higher mortality, costs, and prolonged hospitalization. Factors identifiable at the time of admission or during the first week in the intensive care unit can be used to predict CCI.


OBJETIVO: Avaliar a incidência, custos e mortalidade relacionados a doença crítica crônica (DCC) e identificar seus preditores clínicos em uma unidade de terapia intensiva geral. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte observacional prospectiva. Todos pacientes que recebiam tratamento de suporte por mais de 20 dias eram considerados doentes críticos crônicos. Permaneceram 453 pacientes após a aplicação dos critérios de exclusão. RESULTADOS: A incidência de DCC foi de 11%. Permanência hospitalar, custos e mortalidade foram significativamente maiores na população com DCC. Ventilação mecânica, sepse, Glasgow escore < 15, inadequada ingestão calórica e elevado índice de massa corporal foram preditores independentes para dcc em um modelo multivariado de regressão logística. CONCLUSÃO: DCC abrangeumadistintapopulaçãonasunidadesde terapiaintensiva apresentando maiores mortalidade, custos e permanência hospitalar. Alguns fatores presentes na admissão ou durante a primeira semana na unidade de terapia intensiva podem ser usados como preditores de DCC.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Estado Terminal/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Sepse/mortalidade , Fatores Etários , Doença Crônica , Estado Terminal/economia , Métodos Epidemiológicos , Admissão do Paciente
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